quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O e-mail que Mari enviou...

Com Julia Roberts e Javier Bardem, Comer, Rezar, Amar

Hoje,  eu  recebi um e-mail de Mari, de Mariana a quem chamo carinhosamente de Mari .Ela me contou que está lendo de Elizabth Gilbert  - Comer, Rezar , Amar. Não, Mari eu ainda não li o livro,mas eu já soube que é uma leitura ideal para quem tem " fobia de casamento" dizem também que já totalizou 8,5 milhões de exemplares vendidos, 500.000 dos quais no Brasil !  Parece que  fobia de casamento  é uma constante na vida de muita gente, independente da  idade... Dizer o "Sim" e  o " até que a morte nos separe " é uma jura  que tem um eco duro e pomposo demais para muitos ouvidos!,
Eu sempre me perguntei: Qual morte? a morte fisica? a morte dos sonhos? a morte do respeito? da admiração? a morte da capacidade de discordar sem desrespeitar?
Eu confesso que continuo fiel a crença nas armadilhas do " eu caso, tu casas, ele casa, nos casamos - eu casarei, tu casaste, ele casou." Afinal, o discurso sobre as possibilidades e impossibilidades do viver a dois, Mari, vai sempre continuar e incomodar,  aos 20, aos 30,aos, 40, aos 50 anos, até que o tempo....
Comer, Rezar, Amar são  três verbos terminados em Ar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Os Provérbios que vóvó, papai e mamãe diziam................................


Eu adoro os Provérbios! eles são, sem sombra de dúvida, as expressões que se mantem imutáveis através dos anos, e constituem uma parte importantissima da nossa cultura. E eu deixo aqui apenas alguns muito interessantes.

1. "Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita,  e a oportunidade perdida"

2.Não pressione demais o covarde que ele vira  valente"

3."A vida é para quem topa qualquer parada, e não para quem pára em qualquer topada"

A moral que eles encerram vale a pena comentar não é?

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Rosa estúpida e inválida

...Querendo de imediato a rendição incondicional dos japoneses e talvez  pretendendo mostrar ao mundo o incrível poderio bélico dos Estados Unidos da America do Norte, o presidente Truman,  de forma dramática e radical manda jogar sobre Hiroxima uma arma desconhecida e impressionante - a bomba atômica.  A 6 de agosto, a primeira bomba atômica é atirada sobre seres humanos e três dias depois, outra bomba é jogada sobre Nagasaki. O homem, pela primeira vez na história, mostrava possuir o poder até então somente atribuido aos deuses.

O espetáculo  posterior à queda das bombas desafia o fantástico. As impressões colhidas de sobreviventes revelam um cenário assustador. Meu  Deus! Com os ossos à   mostra, as vítimas, capazes de se moverem, procuravam familiares entre os escombros, sem, porém, reconhecê-los. Os que podiam caminhar dirigiam-se, em silêncio,à procura de água. Muito maior, porém, que a dor física e o desespero da destruição total de duas cidades, foi a destruição da consciência humana de quem sobreviveu a Hiroxima e Nagasaki.

Hiroxima e Nagasaki não podem ser esquecidas, e  nosso querido poeta Vinicius de Moraes  nos  deixou  um sinal de alerta que diz assim:

 Rosa de Hiroxima
Pensem nas crianças mudas, telepáticas 
Pensem nas meninas cegas, inexatas
Pensem nas mulheres rotas, alteradas
Pensem nas feridas como rosas cálidas
Mas só não se esqueça da rosa, da rosa
Da rosa de Hiroxima, rosa hereditária
A rosa radioativa estúpida e inválida
A rosa com cirrose a anti-rosa atômica
 Sem cor sem perfume sem rosa, sem nada.
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Meus queridos seguidores, comentem sem moderação.