sábado, 5 de fevereiro de 2011

Assim como a Fenix!

Ontem, eu estava em um dos Shoping da nossa cidade  e  lá encontrei uma colega dos tempos Universidade Federal da Bahia,  que alegria em revê-la. Abraços e abraços, sentamos-nos para um café. Conversamos sobre a vida e seus  caminhos.Sobre as nossas vaidades acadêmicas,sobre as especializações, os mestrados e doutorados! Lembramos-nos de 1977, dos nossos colegas e principalmente dos nossos professores! dos nossos sonhos e dos nossos ideais, das nossas frustrações,das nossas realizações,   trocamos endereços eletrônicos, telefones fixos e celulares, afinal os nossos caminhos agora se cruzavam de novo.

Deixei-a seguir, eu também segui. Ao longe, ouvi que alguém tocava ao piano "Luzes da Ribalta!! oh! Luzes da Ribalta! aproximei-me, está música faz parte da minha memória afetiva, quantas e quantas vezes eu ouvi papai cantá-la tocá-la ao violão, e eu ali sentada aos seus pés  apoiada sobre o seu joelho direito visto que o violão ocupava o outro. A letra de Luzes da Ribalta diz assim;

Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam
e nada mais.
É sonhar em vão tentar aos outros iludir
O que se foi pra nós não voltará jamais.
Para que chorar o que passou
Lamentar perdidas ilusões
Se o ideal que sempre nos acalentou
Renascerá em outros corações


Segui meu caminho pensando em Luzes da Ribalta, em papai, em mim, em todos nós. Ninguém consegue ficar indiferente  às lembranças, todos nós temos tendência a chorar o que passou, entretanto a mensagem é que o ideal que nos acalentou  vai renascer sempre, assim como a Fénix. Lá longe, o homem ao piano começava  a tocar  de Betoween " Pour Elise"......

3 comentários:

  1. Que maravilha, nostalgia! Sentimento que nos arranca e nos leva a distancias surpreendentes!

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  2. Mon Chér, moi aussi. A bientôt J`espérè...

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